Críticas Estruturadas - Luz e Sombra
Crítica Estruturada I aos Trabalhos Luz e Sombra dos colegas - Aula 03/04
A partir da apresentação das imagens e da discussão de algumas das produções, faremos agora uma crítica direcionada ao desenho imediatamente anterior ao nosso na ordem dos slides. Portanto, analisando a composição da fotografia, o jogo de contrastres em especial de luz e sombra, irei analisar o trabalho da Ana Beatriz Irias de Oliveira.
Quanto as imagens de forma individual, começando com a primeira, as dobras dão uma pequena sensação de profundidade e o aspecto geométrico dessas dobras (retangular e triangular) é satisfatório e harmônico. Porém, a ausência de paralelismo entre as linhas de dobra mais em destaque quebram essa satisfação geométrica. A presença da última dobra na direita, por estar muito próxima ao limite da imagem, acaba sendo um pouco incômoda.
Em relação a segunda foto, o trabalho de luz e sombra das formas é bem suave. Mesmo assim, as linhas da dobra e as linhas da sombra, em suas respectivas sequências, dão um efeito interessante - que poderia ter sido realçado e usado como destaque da foto. Além disso, na parte inferior, uma parte da sombra está clara ao ponto de denunciar a textura do papel, o que não acontece nas outras partes e acaba chamando mais atenção do que deveria das demais sombras.
Por fim, na última foto, o ângulo explorado foi bem interessante, com o ângulo da sombra da sobra anterior 'descendo' e causando um efeito interessante. O fundo preto do canto superior direito cria um peso que contrasta bem com o foco e a proximidade que predominam no lado esquerdo. Entretanto, no canto inferior direito, há um pequeno espaço que já mostra uma nova dobra mas como isso é um pouco distante, parece apenas uma continuidade do fundo escuro e quebra o enquadramento mais cheio do restante da foto. O detalhe final são os pequenos amassados no papel que, por estarem bem no foco da luz, acabam ficando muito evidentes.
Crítica Estruturada II aos Trabalhos Luz e Sombra dos colegas - Aula 03/04
A partir da apresentação das imagens e da discussão de algumas das produções, faremos agora uma crítica direcionada a um desenho escolhido entre os demais nos slides da turma. Portanto, analisando a composição da fotografia, o jogo de contrastres em especial de luz e sombra, irei analisar o trabalho do Ryan Vitor de Assis Gonzaga.
A começar com a análise da composição dos slides e das três fotos juntas, há uma harmonia interessante entre os três elementos, que possuem pelo menos a mesma dimensão na vertical. A ausência de margem entre a primeira e a segunda foto mas a presença dessa entre a segunda e terceira acabam quebrando a sequência que era provocada pelo mesmo tamanho. É interessante como as fotos nos cantos são mais preenchidas e parecidas no sentido de terem uma sensação de profundidade, enquanto a do meio apresenta um ângulo diferente - criando uma composição interessante. Porém, essa mesma foto do meio se distancia um pouco das duas outra quanto ao objeto, que, pelo menos do meu ponto de vista, não parece se conectar com o das duas outras imagens.
Iniciando as análises individuas pela foto mais à esquerda, a textura do papel e o foco escuro ao fundo são os pontos altos da imagem, já que ajudam a criar a sensação de profundidade e uma espécie de túnel, o que é bastante criativo. Porém, alguns feixes de luz aleátorios acabam quebrando essa sensação de profundidade, já que aperecem em apenas algumas porções do papel e não ajudam na continuidade da superfície do túnel. A mais próxima da lente acaba pesando a parte superior do desenho e atrapalhando no equílibrio da centralização.
A imagem do meio traz um jogo de sombras na própria superfície do papel muito legal, com silhuetas interessantes e formatos abstratos que criam um resultado central na imagem. A textura do papel, entretanto, bem como os perceptíveis riscos em uma das partes acaba não sendo legal por brigar pela atenção do olhar com as sombras. A textura, que é um ponto super positivo nas demais imagens, não foi bem usada nessa, já que só serviu para destacar que a matéria-prima era papel, principalmente na parte inferior onde não há o jogo de sombras. Por fim, a parte superior é um fundo para as sombras mas também chama mais atenção que o necessário, por ser um ponto de textura e tom diferente.
A terceira e última foto retoma a sensação de profundidade, porém, dessa vez, com um relevo ao fundo e não um ponto escuro. A textura do papel é interessante por contribuir com a profundidade e também com um aspecto de confusão da imagem. O trecho escuro da parte superior esquerda não compõe bem o restante já que chama muita atenção por ser contrária ao restante: escura e lisa. O recurso da sombra poderia ter sido melhor distribuído pelas margens. Além disso, as dobras e principalmente a maior faixa de iluminação estão concentradas na parte superior, criando um desequilíbrio entre as partes de cima e de baixo do desenho.
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